A alegria em educar

Para nós que encontramos em Jesus Cristo nosso melhor modelo de conduta, seu evangelho é um manual de educação. Entendendo-se educação como o processo autorrealizável do ser que busca evoluir e tornar-se melhor a cada dia.

Neste processo nós nos sentimos honrados em poder a um só tempo praticar e ensinar. De vez que o melhor jeito de ensinar é dar exemplo encontramos a cada dia este prazeroso desafio que nos convida a praticar e vivenciar o evangelho.

E que alegria é muitas vezes ensiná-lo, sem sequer precisar usar palavras. Dizem que Francisco de Assis já prestes a partir deste plano certa vez falou a seus seguidores: “Vão e preguem o evangelho. E se for necessário, usem palavras.”

Quando nos propomos a educar para a vida, a orientar a jornada evolutiva de um ser, passa-se naturalmente por três etapas fundamentais: 1. identificar o que aquele ser pode melhorar no atual estágio em que se encontra – limitações a superar, tendências, hábitos, características, comportamentos, etc; 2. auxiliar este ser a reconhecer-se tal qual é naquele momento, identificando suas qualidades, suas forças mas também e, principalmente, aquilo que pode melhorar e 3. trabalhar por criar caminhos de transformação e superação que aquele ser possa percorrer para sua autoeducação.

Paulo Freire com propriedade afirmou “ninguém educa ninguém” e Huberto Rohden desenvolveu com brilhantismo a explicação disso, ao dizer que a educação é um processo autorrealizável que não pode ser imposta ou feita por um terceiro e que cada ser é sujeito de sua educação. Nesse sentido o que fazemos é orientar, incentivar, motivar, inspirar, sustentar, proteger, guiar e apoiar cada criança nesse processo.

Poder fazer isso e testemunhar a evolução, a expansão da consciência, o crescimento de uma criança, é para nós sagrado.

Uma alegria verdadeira que brota na alma e fica, permanece.

Por Vinícius Rugai Bresciani

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